domingo, 17 de abril de 2016

Vida e Filosofia


Caros leitores;
 A vida real existe?
O que ela é, afinal?
 Não conseguimos ter seu controle por quê?





A vida real, a qual muitos não sabem mais o que é, sempre foi e sempre será perigosa. Afinal sua particularidade é ser aleatória, razão pela qual o homem não participa dos seus acontecimentos que, são em suas totalidades indiferentes a ele.

Ora, a rigor exemplifico o ponto de intercessão entre o nascimento de uma pessoa e sua morte e, que neste caso, não poderia ser outro senão sua própria vida, (existência).
Porém da mesma maneira que não há possibilidade de controle sobre esses polos que se somam, (vida e morte), não há também, como mensurar qual o tempo, ( tempo aqui, como lapso de dados estabelecidos pela sociedade ) que lhe cabe ou lhe resta para experimentar o viver. Desse modo, o que a filosofia poderia fazer ou servir diante dessas situações naturalmente definidas "a priori" ? Nesse quesito nada. 
Mas enquanto ser, individual, pensante e, que pode escolher durante sua trajetória existencial, haveria alguma coisa que a amiga da sabedoria poderia ser útil?





Questionamento de difícil resposta, mesmo porque, para início de conversa, vivemos na era da pós modernidade, (Contemporaneidade). Época que, sistematicamente, dificulta o despertar de pensamentos desta natureza, sobretudo no que tange a auto-alienação que os indivíduos se inserem, ou tacitamente são inseridos por pre-determinação da "Matrix", (sistema organicamente programado para controle social), ao valorar os falsos encantoas dessa realidade ilusória, apresentada a nós como um mundo artificial e tecnicista, capaz de ser, ou melhor dizendo, já fora, elevado a condição de progresso...

Mas, pensamos nós...
Há resposta sobre o que acima foi indagado?

SIM e, que sem dúvidas a filosofia é capaz de libertar!
Imaginemos um jogo, onde cada peça tem o seu papel.
Para alguns, ver a vida como um jogo seria ingênuo ou até mesmo pura ignorância. Creio que não, afinal o mundo artificial que criamos é regido por regras e, que por sinal são condicionantes para o ser. Ou seja, você deve ser assim ou "assado" para encaixar-se na massa, pois do contrário "estará fora" , ( pensamento de meu grande amigo filósofo Alves, Rodrigo).




É nesse sentido que a filosofia se torna a melhor peça para jogar, a partir do que eu penso de mim e do outro, de nós e do todo, onde o indivíduo transcende a linha da manipulação, passando a compreender-se como único governante de sua vida. Não mais dependente do que lhe é imposto, mas sim tomando o lugar de peça unilateralmente responsável pelos acontecimentos do seu ponto de intercessão, ou seja, sua história de vida inserida, porém desvinculada das vicissitudes da falsa realidade ilusória. A polis contemporânea.






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